A Revolução Industrial no Século XVIII, na Inglaterra, mudou a nutrição do homem, através da incrementação de transgênicos e de toxinas advindas do agrotóxico. Criou-se, então, um cenário de insegurança alimentar, ferindo o artigo quinto da Constituição Federal de 1988. Nesse viés, existe a negligência do Estado e da população que tem como resultado a diminuição da qualidade de vida da mesma. Em primeiro lugar, é preciso notar que o setor da biologia voltada para mudar o DNA de seres vivos, a biotecnologia, cresce constantemente. Tal fato, tem como consequência a mutação do material genético de plantas produtoras de alimentos comuns a vida dos brasileiros, como por exemplo: soja, milho, tomate e uva. Nesse contexto, surgem as frutas sem sementes e são bastante apreciadas pelos consumidores que inconscientemente ingerem alimentos associados ao surgimento de novas alergias e a diminuição da variabilidade vegetal. Outro fator que compromete a segurança alimentar é o uso de agrotóxico intensivamente, em que o Brasil é o maior comprador do mundo deste produto. Contudo, esse veneno agrícola provoca malefícios à saúde humana quando ingerida em grande quantidade, como é o caso dos brasileiros que, em média, consomem bestialmente 5,2 litros desta mistura química. As citações expostas anteriormente foram resultados de uma pesquisa realizada em 2016 pelo instituto Nacional de Câncer. Diante do que foi apresentado, fica evidente que os brasileiros vivem em um cenário de má qualidade alimentar. Portanto, afim de mudar esse quadro, o Estado deve direcionar verbas a Embrapa para que seja desenvolvidas pesquisas direcionadas a produção de defensivos naturais e eficientes capazes de substituir o uso de agrotóxicos. É indispensável, ainda, que a população pesquise sobre a procedência dos nutrientes de farão seu corpo funcionar com qualidade.