Atualmente, com o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos que estão cada vez mais no dia a dia da população, não é surpresa que uma de suas influências esteja também nos alimentos consumidos. Temos, por exemplo, o uso crescente de agrotóxicos e transgênicos na produção de alimentos, todavia se torna preocupante e questionável a influência deles no meio ambiente e na saúde do ser humano, causando a chamada insegurança alimentar. Agrotóxicos e transgênicos são uma das muitas ferramentas utilizadas de forma a aumentar o rendimento da produção, ou seja, produzir cada vez mais no menor tempo possível. O problema é que muitos desses produtos já foram comprovados como danosos aos humanos e ao meio ambiente e, portanto, deveriam ter seu uso proibido. Na Carta Aberta do Encontro Mundial de Cidades Criativas é feita uma crítica ao uso indiscriminado (e até mesmo flexibilizado) dos agrotóxicos e transgênicos principalmente no Brasil se tornando, portanto, uma questão política que deve ser debatida. Há diferentes consequências à saúde humana causadas ao ingerir produtos geneticamente modificados (transgênicos) ou que tiveram contato com agrotóxicos durante sua produção. Obesidade, deficiência nutricional e até mesmo câncer são exemplos de como estes produtos influenciam na saúde humana. Além disso, o meio ambiente também sofre com impactos que, posteriormente, também afetam a população como a contaminação de solos e rios. Desta forma se torna de suma importância a participação da população em reivindicar ao Governo Federal medidas de maneira a reduzir a insegurança alimentar. Uma delas seria a revisão de leis que flexibilizem o uso de agrotóxicos e transgênicos, para isso seria necessário investimento em pesquisas para determinar a quantidade máxima permitida para uso deles de forma a não afetar de maneira negativa a população e o meio ambiente. Além disso, se torna necessária a transparência sobre como os produtos vendidos são produzidos e o que os mesmos contêm, assim como incentivar a produção e consumo de alimentos orgânicos. Assim, o consumidor terá informação e poder na escolha sobre o que ele quer ou não consumir.