No século XIX, o americano Alexander Gaham Bell inventou o primeiro telefone. Contudo, este aparelho evoluiu e exerce grande influência na vida das pessoas. Como resultado disso, surgiu a nomofobia, que consiste no vício, ou ainda, no medo de não estar conectado. Tendo em vista que esta síndrome atinge grande parte dos brasileiros, faz-se necessário a tomada de medidas como o tratamento dos nomofóbicos e o incentivo a interação social. No Brasil, esse transtorno apresenta-se como um fato social. Segundo Émile Durkheim, fato social é a maneira coletiva de agir, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade. Por conseguinte, é inegável que comportamentos compulsórios ao uso da internet tornaram-se parte da rotina da população brasileira. Ademais, esse costume gera problemas não só psicológicos, como também físicos, visto que o uso excessivo de celular deixa as pessoas mais sedentárias. Dessa maneira, é preciso que o Ministério da Saúde disponibilize profissionais para o tratamento desse transtorno. Vale ressaltar que, o filósofo francês Jean-Michael Besnier cita que a tecnologia deixa o homem cada vez menos livre. Partindo deste pensamento, nota-se que esses hábitos compulsórios têm gerado um crescente distanciamento do convívio social. Assim sendo, o estímulo à interação social por meio de campanhas feitas tanto por bares e restaurantes como também pela mídia são imprescindíveis. Fica evidente, destarte, que medidas são necessárias para o combate da nomofobia no Brasil. Com isso, é dever do Ministério da Saúde disponibilizar psicólogos via SUS para o tratamento desta patologia. Ademais, é essencial que a difusão de campanhas motivando a relação social sejam difundidas não apenas pela mídia, como também nos mais variados âmbitos sociais para que, gradativamente, possa-se gozar de uma modernidade sólida.