Com a evolução da tecnologia, especialmente no início da segunda década do século atual, as pessoas muniram-se de dispositivos móveis conectados à Internet. Entretanto, no Brasil, hodiernamente, a dependência compulsiva dessas pessoas com esses equipamentos, denominada nomofobia, é verificada. No entanto, tal dependência deve ser atenuada, haja vista que o uso excessivo do celular traz diversos prejuízos para os indivíduos. Dos cinco mil participantes de uma pesquisa feita pela revista “Time” e pela “Qualcomm”, cerca de 35% deles usam o “smartphone” a cada 10 minutos. Tal dado evidencia que o uso exacerbado do equipamento pode ser importuno em algumas situações que exigem atenção, quando, por exemplo, uma pessoa dirige e, simultaneamente, verifica suas redes sociais. Essa atitude faz com que a atenção do motorista no trânsito seja desviada, dessa maneira, não só sua segurança como a de outros motoristas e pedestres ao redor é comprometida. Além disso, a nomofobia gera outros malefícios. Em uma pesquisa realizada pela pesquisadora da UFRJ chamada Anna Lucia Spear King, cerca de 34% dos entrevistados afirmaram ter alto grau de ansiedade sem o telefone por perto. Pode-se concluir com esse estudo que a capacidade das pessoas ficarem um certo tempo sem olharem o dispositivo móvel é mínima. Portanto, os indivíduos sem a capacidade supracitada não trabalham ou estudam de forma eficiente, já que, constantemente, eles necessitam de verificar os aparelhos. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para a resolução do impasse. O Governo Federal deve promover campanhas de conscientização, por meio de rádio, televisão e redes sociais, que alertem os perigos da nomofobia para as pessoas, com o objetivo de fazer com que essas diminuam o uso dos telefones de modo gradual. Ademais, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, desse modo, o Ministério da Educação deve realizar palestras nas escolas, ministradas por psicólogos, que mostrem os perigos do uso exacerbado dos celulares para os alunos, e, assim, o processo de aprendizagem será mais efetivo, visto que a dependência dos discentes aos celulares será diminuída.