Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 08/09/2017

Desde a metade dos anos 1990, o uso de aparelhos eletrônicos tem aumentado cada vez mais rápido. Dentre eles, nos últimos anos, o smartphone teve grande destaque por sua versatilidade em acesso à internet, e-mails, músicas e diversas outras atividades. No entanto, todas essas vantagens podem trazer dependência para algumas pessoas, como ocorre com a nomofobia. Nesse contexto, há dois fatores que se destacam, como a necessidade de estar atualizado sobre a constantes informações e a precoce inicialização do uso do celular. Em primeira análise, cabe pontuar que a constante “avalanche” de informações tem causado dependência no uso de smartphones. Dessa forma, em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, há uma primordialidade de ficar bem informado, e, a versatilidade do celular contribui para este comportamento. É fato que, o uso abusivo aumentou as taxas de sujeição de celular que podem chegar até a 60% de seus usuários. Assim, essas pessoas apresentam mais chances de desenvolver transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão e sintomas de impulsividade prejudicando o indivíduo em suas relações sociais. Ademais, convém frisar que cada vez mais cedo inicia-se o uso do celular, com milhões de crianças e adolescentes com acesso livre, total e irrestrito. Uma prova disso está em o quanto antes ocorre uma dependência, piores são suas consequências físicas e psicológicas em longo prazo. Diante disso percebe-se que, em termos comportamentais mais amplos, têm sido observados nestes jovens uma falta de habilidade nos relacionamentos interpessoais, com dificuldades no estabelecimento de vínculos de amizade. Torna-se evidente, portanto, que a subordinação causada pelo fluxo continuo de informações e a precoce inicialização do uso de celular, tem causado a nomofobia em muitos brasileiros. Com isso, medidas são necessárias para atenuar essas problemáticas, tais como, o Governo Federal por meio do Ministério da Saúde, deve efetuar campanhas publicitarias para informar os riscos que a nomofobia gera, como perda de sono, ansiedade, problemas interpessoais, e, o indivíduo deve procurar outros meios de acesso à informações, como revistas e jornais. Além disso, é essencial que os pais controlem o uso de aparelho celular pelos filhos, incentivados mesmos a outras formas de diversão, tais como, jogar bola na rua, bicicleta, entre outras. Com isso, perceber-se-á que com o uso controlado dessa tecnologia, os casos de nomofobia diminuirão no Brasil.