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Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 08/09/2017

No filme, "Nerve", as personagens principais participam de uma espécie de jogo comandado através do celular e acabam tendo suas vidas dirigidas pelo uso dessa tecnologia. Fora das telas, muitos brasileiros também são reféns desses aparelhos, dessa forma, a nomofobia é uma doença moderna que afeta a vida do indivíduo e da sociedade, portanto, precisa ser discutida e solucionada. Numa reportagem do "Domingo Espetacular", uma mulher precisou ser internada numa clínica, em busca de tratamento, pois não conseguia trabalhar, cuidar dos filhos e nem fazer a própria comida devido ao uso excessivo do celular. Destarte, observa-se que uma prática tão "banal" pode se tornar uma doença perigosa e interferir diretamente na vida do cidadão impedindo-o de realizar suas atividades rotineiras. Ademais, como já discutido pelo sociólogo Zigmunt Bauman, as relações modernas estão se liquefazendo, cada vez mais rasas e distantes, e muito disso se deve ao uso indiscriminado dos smartphones. Sob essa perspectiva, a nomofobia não afeta somente o indivíduo, mas também aqueles que o cercam, logo, vínculos como emprego, casamento, entre pais e filhos, entre outros, são prejudicados por essa síndrome que já afeta cerca de 70% dos americanos, segundo o site "Bem Mais Seguro". Sendo assim, para mudar esse cenário no Brasil, a mídia deve, por meio de campanhas publicitárias, promover a discussão do tema, com o intuito de conscientizar a população sobre os perigos dessa doença. Além disso, as escolas, mediante palestras, trabalhos e discussões em sala de aula, precisam incentivar seus alunos a analisar o próprio tempo gasto no uso do celular e discutir o assunto em casa, com o propósito de impedir que a prática torne-se uma síndrome. Por fim, o Ministério da Saúde, em parceria com prefeituras e ONGs, deve oferecer tratamento gratuito aos nomofóbicos, a fim de devolver a essas pessoas a normalidade de suas vidas.