O escritor Fuller publicou: “a humanidade está adquirindo toda a tecnologia certa por razões erradas”. E assim vem acontecendo, a versatilidade que o celular proporciona nos instiga a permanecer conectados. O que antes era uma forma de comunicação e aproximação, tornou-se um meio de isolamento. No mundo onde tudo gira em torno da globalização, uma parte da sociedade sente a necessidade de acompanhar as informações de minuto à minuto. O comportamento compulsivo vira rotina, a possibilidade de ficar sem celular é assustadora, provocando até medo de sair de casa para não ser roubado. É importante ressaltar que a Nomofobia é justamente tratada como uma doença porque ela transcende o vício, ela acaba com a socialização da pessoa, torna frequente o isolamento da família e dos amigos, e juntamente provoca o sedentarismo e faz a ansiedade sua companheira. Fica evidente a necessidade de solucionar esse problema, principalmente porque o primeiro e mais difícil passo deve partir da pessoa, que além de desconhecer a doença, se perguntada, negará não tê-la. Em países como Japão e China, a doença é tratada como questão pública, no Brasil, pouca informação é passada, nem ao menos campanhas é passada na tv, ao contrário, evidencia os diversos planos para ficar online e ter mais conteúdo. Logo, o Ministério da Saúde precisa criar um projeto que incentive o convívio social através de esportes e dinâmicas, de preferência ao lar livre, para jovens e adultos, contendo uma psicoterapeuta para atender e explicar que o vicio no celular é na verdade uma doença moderna, que tem tratamento e se mantido corretamente pode diminuir o tempo conectado ao celular e devolver a vida social familiar e evitar futuras doenças crônicas.