Com o advento das chamadas "revoluções industriais", a sociedade tem experienciado um aumento exponencial nos diversos setores tecnológicos. Apesar de seu caráter benéfico, dispositivos eletrônicos também apresentam malefícios. Isso se dá, não só pelo uso indiscriminado, mas também pelo caráter viciante propositalmente empregado pela indústria das mídias sociais. Os atuais modelos de telefone celular, tratam-se basicamente de computadores com grande portabilidade. Por conseguinte, o potencial dessa ferramenta é estarrecedor, tornando lamentável observar as tendências de sua real aplicabilidade. No entanto, sua inconsequente utilização provoca problemas de saúde pela constante exposição, enquanto a volatilidade de informações disponíveis afeta neurologicamente nossa capacidade de manter o foco em atividades cotidianas. É possível observar grande quantidade de anúncios nas redes sociais de forma geral. Com isso é notável que, mesmo o indivíduo não gastando dinheiro diretamente, é de interesse da empresa desenvolvedora do site um maior tempo de exposição das propagandas de seus patrocinadores. Para isso, as plataformas são intencionalmente desenvolvidas com o intuito de requerer constante atualização, promovendo informações particionadas e incitando a curiosidade do consumidor. Portanto, faz-se necessário o consumo consciente e controlado. Cabe ao cidadão brasileiro atentar-se para o aproveitamento da grande disponibilidade de informações na rede, sem, entretanto, decair nas implicâncias negativas, evitando sempre uma exposição demasiada e obsessiva, pela valorização da necessidade. Com auxílio do Ministério da Educação, as escolas devem disponibilizar informações aos jovens sobre os males da tecnologia, através de palestras e vídeos com exemplificações didáticas. Caminhamos assim para maior harmonia e sustentabilidade no país.