A tecnologia está mais presente do que nunca na vida da população. Seja para conversar com familiares, amigos, buscar informações, relacionamentos, se entreter, entre outras coisas. Tudo isso está ao alcance de celulares, que cada vez mais evoluem com o passar do tempo, com novos recursos, melhorias e aplicativos. Grande parte da população brasileira possui celulares e passa cada vez mais tempo conectada a internet com eles, tanto uso acaba gerando a nomofobia, que é a dependência do aparelho. É comparável com outras dependências comportamentais como a alimentar, de compras ou jogos, por exemplo. Segundo um estudo da UFRJ, cerca de 34% dos entrevistados afirmaram ter ansiedade sem o telefone por perto. Observa-se que o uso do celular tem começado cada vez mais cedo entre crianças e adolescentes, com acesso total e irrestrito. Isso aumenta as possibilidades desses jovens desenvolverem nomofobia no futuro. Além de outros prejuízos como falta de habilidade nos relacionamentos pessoais ou dificuldade de criar vínculos de amizade ou amorosos. Os órgãos de saúde pública precisam começar a dar atenção a nomofobia no Brasil, informando a população sobre o problema e alertando sobre seus prejuízos. Os pais precisam ficar atentos ao uso e conteúdo que seus filhos acessam no celular e impor limites como estabelecer os momentos e o tempo de uso do aparelho. É preciso aprender a utilizar a tecnologia adequadamente.