Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 05/09/2017

De acordo com Milton Santos, o Brasil está inserido em um contexto técnico-científico-informacional. Isto é, estar em um planeta multipolarizado com a necessidade de mecanismos de informação. Apesar da internet e os celulares terem revolucionado as ferramentas de comunicação, surgiram problemas sociais relacionados aos novos utensílios. A síndrome que o paciente é dependente da internet ou celular, a nomofobia é um desafio hodierno à sociedade brasileira. Em primeiro plano, é necessário enfatizar que após o fim da Guerra Fria e o domínio do sistema capitalista, o consumo se tornou hábito dos cidadãos brasileiros. Com isso, levando em consideração a mecanização do tempo e a praticidade desses alicerces de comunicação, a internet e o celular são princípios para a maioria das interações sociais. Entretanto, o uso desenfreado tem sido um dilema problemático a população. Sob essa conjuntura, é fundamental compreender o quão prejudicial pode ser a utilização demasiada desses equipamento. Segundo Ariano Suassuna, o celular escraviza o indivíduo de maneira que a sua autonomia é perdida. Além disso, com os mecanismos de 'feedbacks', os usuários tendem a permanecer mais tempo conectados e entram em uma bolha de vício e opiniões genéricas, se tornando alienado e sem opinião critica. Depreende-se, portanto, que a nomofobia é uma doença e que precisa ser encarada como tal. Ademais, é necessário debater em escolas, universidades e no meio político para a criação de medidas imediatas. Como a criação do programa Brasil sem Nomofobia (BsN) a fim de prevenção de casos dessa doença com a parceria entre o Ministério da Educação e faculdades da área da saúde promovendo assistência psicológica e social aos dependentes. Paralelamente, o Governo Federal deve utilizar dos meios midiáticos para recomendar a utilização de maneira controlada para realizar a prevenção de novos nomofóbicos.