Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 05/09/2017

A Revolução Técnico-Científico-Informacional que ocorreu no mundo na década de 70 trouxe uma série de benefícios para a sociedade, como a facilidade e rapidez nos meios de comunicação. No entanto, passado 40 após essas mudanças, os indivíduos se veem diante de um dos malefícios desse avanço: a questão da nomofobia que atinge o Brasil. A nomofobia deriva do inglês “No-Mobile” que significa o medo de ficar sem o telefone. No Brasil, de acordo com pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, 34% das pessoas sentem-se desconfortáveis sem o “smartphone” por perto. Além disso, um dos riscos mais preocupantes é a diminuição na idade média de dependentes dos celulares, visto que uma parcela considerável de crianças já tem acesso a esses meios de tecnologia sem tempo limitado pelos responsáveis. Como disse, uma das mentes mais brilhantes do século XX, O físico Albert Einstein, “Eu temo o dia em que a tecnologia vai ultrapassar a interatividade humana. O mundo terá uma geração de idiotas”, pois, a alta dependência do uso da tecnologia, especificamente do celular, acaba gerando um efeito corrosivo nas relações da sociedade. Assim, esse descontrole gera cada vez mais uma sociedade individualista e egoísta. Portanto, um dos prejuízos do avanço tecnológico é a criação de uma dependência dessa tecnologia, o que acarreta diversos problemas nos grupos sociais. Logo, é necessário que o Estado, por meio do Ministério da Saúde, desenvolva campanhas, na televisão e na internet, alertando dos diversos malefícios que o uso exacerbado do celular pode ocasionar, visto que a nomofobia pode ser entendida com um problema de saúde pública. Além disso, é preciso que as instituições de ensino e os responsáveis pela criação dessas crianças trabalhem em seus respectivos espaços com limites para a utilização do “smartphone” com o intuito de criar uma maior interatividade entre os indivíduos, pois, é fundamental a tentativa de ir contra a ideia do homem de pensamento individual como escreveu Schopenhauer.