Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 05/09/2017

No final do século XVIII, com a Primeira Revolução Industrial, ocorreu um grande salto tecnológico nos transportes e maquinas. Particularmente, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial, que deu origem ao telégrafo, o uso do motor a explosão, dentre outros. Contudo, somente depois da Segunda Guerra Mundial, ocorrida na metade do Século XX, deu-se inicio a Revolução Tecno-Cientifica, que por sua vez, está ligada diretamente a informática, robótica, telecomunicação, software, em outras palavras, tecnologias altamente sofisticadas. Infelizmente, com os avanços tecnológicos a população fica cada dia mais dependente, isto é, os indivíduos não conseguem controlar o próprio uso da tecnologia. De acordo com a SecurEnvoy, empresa de serviços móveis, de mil pessoas entrevistadas, 66% delas sofrem de fobia, tendo medo de perder seu celular. Certamente, esse índice é altamente preocupante, pois, afeta não somente a saúde mental do individuo, como também, a comunicação em família e amigos, ocorre transtornos e irritabilidade, mudança de comportamento, além disso, pode prejudicar a visão do usuário e também o aumento do consumo supérfluo, já que, a cada ano, é lançado um novo produto mais atualizado. Igualmente, uma pesquisa publicada pelo G1, aponta que 24% das crianças entrevistadas têm celular com nove anos de idade. Ademais, a psicopedagoga, Mariana de Campos Fonseca da Silva, recomenda o uso a partir dos 12 anos, pois, o uso em excesso e cedo dos celulares podem trazer diversos problemas, como a falta de concentração, tensão e alteração de memória. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Parafraseando um autor desconhecido, a vida é aquilo que passa enquanto você olha o celular. Tomando como norte a máxima do autor, para combater o dilema da nomofobia no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade família, escola e Estado. Os pais, que por sua vez, tem a autoridade perante os filhos, deverão observar o comportamento deles e se possível, proibir o uso excessivo do celular, evitando também, o uso precoce. Similarmente, a escola, com sua principal função de instruir, deverá incluir em todos os anos da vida escolar reuniões e palestras sobre a má utilização do celular e suas consequências. Da mesma forma, o governo estadual e municipal, por seu caráter socializante, deverá proporcionar políticas públicas junto com psicólogos e psiquiatras, através de campanhas e atividades alertando sobre os riscos e estimulando realização de retiros, passeios pela natureza, entre outras atividades ao ar livre entretendo as crianças e jovens e não permitindo a utilização de celulares. Somente assim construir-se-á um Brasil mais socializante.