Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 05/09/2017

A invenção da internet trouxe a proximidade entre as pessoas de diversas partes do globo terrestre. Apesar dessa conexão viabilizada, as relações interpessoais têm sido deterioradas em detrimento do uso dos smartphones, revelando um problema que chega a complicações à saúde dos indivíduos. No Brasil, a nomofobia é recorrente e está associada aos novos parâmetros do contexto social assumido. Em relação ao mercado de trabalho, percebe-se uma alta predisposição ao distúrbio nas mais diversas áreas de profissões. Os meios tecnológicos estão ligados à maioria das funções estabelecidas na sociedade, como é o caso da engenharia, da contabilidade, dos serviços de telecomunicações e até mesmo de funcionários de restaurantes e lanchonetes. Com a alta exposição a esse meio aliada ao uso indiscriminado dos smartphones para o acesso às redes, a dependência da tecnologia torna-se exorbitante, levando assim, a situações de ansiedade e tristeza quando há privação do uso, associados à nomofobia. Além disso, tem-se o uso da tecnologia na educação. Não só relevante e determinante nas relações de trabalho, o acesso à internet também pelas escolas promove um aprendizado mais didático e forte no que se refere ao conteúdo disponibilizado por exemplo pelo “youtube”, com animações de diversas matérias e até mesmo vídeo-aulas. A exposição à tecnologia se mostra cada vez mais recorrente e dessa forma, deve-se pensar em caminhos para controlar seu uso, visando evitar problemas de saúde mental e psicológica que os indivíduos possam apresentar, visto que apesar da importância dos smartphones no cotidiano das pessoas, malefícios podem tornar-se um empecilho ao uso desse meio de comunicação. Fica claro, portanto, que a permeabilidade da tecnologia nas relações sociais é irreversível, o que precisa ser controlado para que o distúrbio da nomofobia deixe de ser uma realidade entre os brasileiros. Dessa forma, o Ministério da Saúde deve promover campanhas que viabilizem o reconhecimento do problema pelas pessoas, já que ele não se apresenta visível a quem é acometido e é uma preocupação atual. Em seguida, é necessário que o Ministério da Educação crie projetos que tentem diminuir a exposição das pessoas à tecnologia, como por exemplo o estabelecimento de um período diário de contato com os smartphones viabilizando assim um uso consciente e saudável dos meios de comunicação, para que estes tornem-se apenas benéficos à sociedade.