A tecnologia foi criada para facilitar a vida cotidiana, porém, ao longo dos anos, verificamos que vários aparelhos tecnológicos podem vir a ser um problema, quando não empregados de forma responsável. O caso mais recente é o uso de smartfones, que tem levado algumas pessoas a desenvolverem uma dependência doentia pelo aparelho. A nanofobia foi recentemente descoberta no Reino Unido e tem como origem a palavra no-mobilie que significa, sem celular, trata-se quando o indivíduo se torna tão dependente do aparelho que desenvolve transtornos psicológicos. Em um estudo realizado pela revista Time, foram entrevistadas 5 mil pessoas, onde 79 % afirmaram se sentir mal quando estão sem o aparelho. Esses transtornos normalmente não caminham sozinhos, estão acompanhados de outras doenças, como: síndrome do pânico, crises de ansiedade, transtorno bipolar, entre outros. No Brasil, que possui, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), mais linhas de telefones celulares ativos do que habitantes, este problema se agrava ainda mais. Seu público mais suscetível são os jovens que ainda estão em fase de formação de personalidade. Podemos considerar alguns fatores como auxiliadores para causa de dependência, como: a facilidade de crédito, aparelhos e planos de internet acessíveis, aplicativos de interações e pressão da sociedade. Portanto, a primeira medida a ser tomada é a conscientização. Uma campanha publicitária televisiva e palestras em escolas e faculdades, viabilizada pelo Ministério da Saúde, alertando sobre as causas e consequências da doença é fundamental para despertar a atenção da população . A inserção de um programa de tratamento aos dependentes pelo Sistema Único de Saúde, também é de notória relevância para acolher os que já se encontram afetados pela síndrome.