Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 03/09/2017

Com a disseminação do telefone móvel e da internet no Brasil, é criado o debate sobre as consequências da dependência humana a essas tecnologias no país. Dessa maneira, novos termos surgem como a nomofobia que é o medo de ficar sem o celular e que, segundo o site BemMaisSeguro.com, já afeta 70% dos americanos. Assim, a sociologia moderna e estudos recentes são essenciais para se chegar a uma conclusão sobre esse tema. A dependência à tecnologia é pauta de debate para as principais mentes do século XXI. Sendo assim, o sociólogo polonês Bauman em sua obra máxima, Modernidade Líquida, discute como o mundo contemporâneo é angustiante graças, além de outras coisas, as centenas de informações que o indivíduo recebe diariamente. Consequentemente, o celular e a internet apenas ampliam esse sentimento negativo quando, por exemplo, a pessoa fica horas em uma rede social digerindo, ou pelo menos tentando, toneladas de bytes. Além disso, estudos estatísticos mostram que a população está doente em virtude da nomofobia. Segundo o trabalho publicado pela UFRJ da PhD em Saúde Mental Anna Lucia Spear King, em cada 100 entrevistados 54 têm “pavor” e 34 sofrem de ansiedade quando ficam sem seu celular. Ou seja, uma boa parcela da população fica em estado de mal-estar psíquico por estar longe de seu aparelho. Logo, reféns da tecnologia. Fica claro, portanto, que a principal consequência do uso desenfreado do celular é uma população doente. Sendo assim, o Ministério da Saúde deve criar campanhas publicitárias que conscientizem sobre esse vício e proponham exercícios de alto controle aos brasileiros, como o de ficar um dia desconectado. Somado a isso redes sociais, a exemplo da Coreia do Sul, devem disparar pop-ups quando o usuário estiver muito tempo conectado, nesses é sugerido àquele um tempo fora da rede. Por certo, aplicando tais medidas, o Brasil aproveitará da tecnologia sem sofrer das mazelas do exagero.