Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 03/09/2017

Após as denominadas revoluções industriais, o homem vem valorizando produtos e serviços em detrimento de valores humanos. Hoje enfrentamos talvez o período pelo qual Albert Einstein tinha receio, “temo o dia que a tecnologia ultrapasse nossas interações humanas, e teremos um mundo de idiotas”, no qual há uma certa dependência da sociedade por tecnologia, trazendo o dilema de como enfrentar a nomofobia no Brasil. É fato os benefícios que as telecomunicações trouxeram, como a instantaneidade de informações e o amplo acesso a estas. No entanto, a população vive hoje uma demasiada carga de obrigações, tendo seu tempo cada vez mais reduzido devido a multiciplidade de tarefas, sendo assim, transtornos mentais são considerados "as doenças deste século" e a nomofobia é mais um destes, sendo esta a “dependência” por aparelhos tecnológicos, o individuo se vê atordoado por ficar sem seu aparelho celular, checa-o a cada instante, pode até chegar a casos no qual o escuta notificar sem que realmente tenha algo novo. Nesse sentido, pode-se denominar um vício tecnológico, podendo até mesmo ser comparado a um vício em drogas, uma vez que, devido a obsolescência programada os aparelhos se renovavam com velocidade, na busca pelo baixo custo e alimentar seu desejo de compra o individuo opta pelo mercado ilegal, o qual cresce muito e tem gigantescos lucros anuais com pirataria. Outrossim, é questionável quando se entregar o primeiro smarthphone a uma criança, qual o momento certo de integrá-la a esse universo tecnológico e como orienta - lá e monitorá-la, tendo em vista que os pequeninos são alvo de mentes maquiavélicas e ainda não possuem capacidade de distinguir quem pode estar tentando alicia-los. Ao observar os fatos, percebe-se, portanto, a necessidade da ação conjunta do Estado e da sociedade. O Judiciario deve fiscalizar para acabar com os crimes de pirataria, os quais ferem os direitos de patente do desenvolvedor dos produtos. Além disso, deve haver investimentos em palestras e rodas de debates em instituições de ensino, com profissionais da área psiquiátrica, que esclareça o fato de tal servidão aos aparelhos ser uma doença e que deve ser tratada para que se mantenha a sanidade mental. Por fim, ao cidadão cabe se policiar ao uso excessivo e ter a consciência de que a tecnologia deve ser auxiliadora da vida humana e não a responsável pela extinção de interação pessoal.