A principal característica da Terceira Revolução Industrial está presente, incontestavelmente, no âmbito informacional, por meio da difusão da internet e dos aparelhos eletrônicos. Atualmente, no Brasil, os cidadãos estão cada vez mais conectados e esse quadro contribui para o vício em muitos indivíduos. Nesse sentido, é preciso discutir como enfrentar o dilema da nomofobia no país. Primeiramente, é necessário analisar como a educação pode interferir de forma positiva no combate à nomofobia. Isso ocorre porque, de acordo com Sigmund Freud, o ser humano desenvolve sua personalidade até os dezoito anos- época que coincide com os anos na escola. Seguindo essa ideia, a instituição possui papel fundamental na formação do indivíduo e deve promover a conscientização em relação ao uso excessivo da internet e dos equipamentos de telecomunicação. Dessa forma, as futuras gerações tornariam-se menos suscetíveis à dependência dessas tecnologias. Além disso, o governo precisa tomar medidas a fim de combater esse vício. Tal panorama se dá, uma vez que a nomofobia é um problema de saúde pública na qual os indivíduos afetados podem desenvolver diversos distúrbios como Síndrome do Pânico e depressão. Esse quadro toma proporções alarmantes no Brasil, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há mais celulares que habitantes, o que contribui para o aumento do número de dependentes ao redor do globo. Assim, a União deve promover ações públicas para conter essa enfermidade. Fica evidente, portanto, que a nomofobia é um problema no Brasil. Por isso, são necessárias medidas capazes de superar esse dilema. Em curto prazo, A União deve promover a conscientização da população, por meio de campanhas que mostrem aos indivíduos os reveses da super conexão, para que eles evitem essa ação. Visando o futuro, as escolas podem contribuir com uso consciente da tecnologia, a partir de palestras e debates, a fim de que as consequências desse vício sejam amenizadas. Afinal, informação e educação são os princípios básicos no combate à nomofobia no país.