Título da redação:

Os riscos da era tecnológica.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 21/09/2017

Desde a privatização da Telebrás em 1998, proporcionado por Fernando Henrique Cardoso, a popularização dos telefones vem crescendo em grandes escalas. A chegada da era tecnológica de smartphones no Brasil, se deu em meados de 2010, com a promessa de proporcionar rapidez, praticidade e eficiência aos usuários. Atualmente, com uma grande modernidade e impulsionada pelas redes sociais, é vivenciada a problemática doença da Nomofobia, nome dado a pessoas que sentem medo, angústia ou algum tipo de sofrimento por ficar sem o uso de seu smartphone. A tecnologia, sempre foi grande aliada para o desenvolvimento de sociedades, mas no entanto muitas pessoas não se dão conta do risco que estão sendo submetidas. Segundo Simone de Beauvoir “o homem foi em todo o lado arrasado pela tecnologia, alienado do seu próprio trabalho, feito prisioneiro, forçado a um estado de estupidez”, apesar de ser um pensamento de séculos passados, ele se molda perfeitamente nos tempos atuais, visto que segundo o site bemmaisseguro.com; na principal sociedade global, Estados Unidos, quase 70% da população tem Nomofobia. Hoje os grandes incentivadores do uso de smartphone, tablets ou computadores são os pais, que se beneficiam através de um tempo livre, principalmente quando seus filhos são ainda crianças. O incentivo a essa tecnologia não é ruim, pois desenvolve e melhora as capacidades de uma criança ou um adolescente, porém pelo fato de ter um tempo de descanso, muitos se deixam levar por uma comodidade inconveniente, que afeta o futuro de seus filhos. In suma, pode se afirmar que a tecnologia é uma grande aliada do homem, mas deve-se tomar cuidado com tal; os pais, necessitam ter maior controle sobre seus filhos quando crianças, para assim, gerar um adolescente que saiba os riscos dessa ampla tecnologia. Os setores que cuidam da educação, em todos os países, deve-se precaver dessas aparelhos em recintos escolares e incentivar a prática de conversas e debates, para que essa criança, desde nova, dê valor ao contato físico e intelectual com outra pessoa, podendo assim se desvincular dessa necessidade do uso de aparelhos eletrônicos.