Título da redação:

Os malefícios que acompanham a tecnologia

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 16/05/2018

O celular é um aparelho que muitas vezes facilita a vida de quem o utiliza, visto que possui várias funções interessantes, porém, seu uso exagerado pode causar não apenas sérios prejuízos ao desenvolvimento de crianças, mas também, transtornos psicológicos e até mesmo depressão. Sendo assim, é de suma importância que medidas sejam tomadas para combater o vício em celular entre os jovens brasileiros. Primeiramente, observa-se as causas do uso excessivo do celular pelos jovens. De acordo com a frase de Aristóteles, " O homem é um ser social", pode-se perceber a necessidade intrínseca ao ser humano de estar em contato com as pessoas, com o advento do smartphone e a facilidade em se comunicar, o celular se tornou um dos objetos mais importantes da contemporaneidade. Segundo o Instituto Datafolha cerca de 62,5 milhões de brasileiros usam o celular para acessar a internet, através desta, é possível acessar diversas redes sociais e fazer contato, por mensagens e até chamadas em vídeo, com pessoas a milhares de quilômetros de distância. Além disso, utilizando-se serviços como o Google, é possível fazer pesquisas sobre qualquer tema. Somado a isso, o aparelho possui uma diversidade em jogos e vários aplicativos que fornecem serviços como transportes, compras, pagamento de contas, dentre outros. Em segundo lugar, é importante salientar as consequências do uso indiscriminado do celular. Desde muito novas, crianças fazem o uso dos aparelhos com uma frequência muito alta, o que pode causar sérios danos no seu processo de crescimento. Conforme Cristiano Nabuco de Abreu, psiquiatra do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, esse uso em excesso atrasa o desenvolvimento de crianças, uma vez que prejudica a maturação do cérebro. Convém lembrar ainda que, a luz emitida pelo telefone celular inibe a secreção de melatonina, o hormônio do sono, com isso, as pessoas passam a noite nas redes sociais e não dormem, e desse modo, comprometendo a sua saúde. Ademais, o medo de ficar sem o celular, gerou um transtornou psicológico denominado nomofobia, que tem por característica, ansiedade, nervosismo e impaciência, o que pode resultar em problemas cardíacos e até mesmo depressão. Dessa forma, medidas devem ser tomadas para combater o problema retratado. As escolas, financiadas pelo Estado, devem desenvolver projetos, tais como palestras e panfletos, com o intuito de informar e conscientizar os jovens dos problemas decorrentes do vício no celular. Essas palestras devem ser feitas por professores e psicólogos qualificados no assunto, e conter dinâmicas que mostrem os malefícios do uso exacerbado do telefone e incentivar os alunos a ter mais contato não virtual com os amigos. Os panfletos com assunto em questão devem ter como destino os pais das crianças, para que esses posam educar seus filhos, posto que, para Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.