Desde o início da Revolução Industrial, a tecnologia conquistou espaços que mudaram para sempre o rumo da história humana. Apesar dos seus perceptíveis benefícios, o uso excessivo da tecnologia, sobretudo dos aparelhos celulares, tem afetado a vida de milhares de pessoas. Seja em locais públicos, no trabalho ou nas reuniões de família, praticamente todos ali presentes possuem um celular, e isso é normal. O que não é normal, e poucos levam isso em consideração, é o uso constante do aparelho para checar e-mails ou mensagens em curtos períodos de tempo. Esse vício no uso do smartphone, a nomofobia, está associado a diversos problemas de saúde como angústia, estresse ou confusão. E estudos realizados pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) mostram dados alarmantes de pessoas que sentem pavor ao esquecerem o celular em casa. Há muito, a filósofa francesa, Simone de Beauvior, já falava sobre o homem ser arrasado pela tecnologia; com base nisso e no crescente número de pessoas que estão sofrendo de nomofobia no Brasil, muitos profissionais na área de Saúde Mental já se disponibilizam para ajudar outros. Ainda assim, acerca dos argumentos supracitados, se faz necessário a implementação de campanhas socioeducativas, através do governo, que apresentem com firmeza os perigos de se deixar levar pelo uso quase que incansável do aparelho celular, fazendo com que as pessoas usem de forma mais consciente seu smartphone, não vindo a comprometer sua saúde.