É cada vez mais recorrente o uso do celular durante o dia a dia devido suas diversas funções e a grande disponibilidade de aplicativos que nos auxiliam em tarefas cotidianas e, principalmente, pela atração das redes sociais. Comportamento que não apresenta problemas se administrado de maneira consciente. Entretanto, o acesso, quase irrestrito, à tecnologia vem ocasionando empecilhos para as relações interpessoais, já que os indivíduos se entretém demasiadamente com seus aparatos tecnológicos e com conversas virtuais, se esquecendo da importância do real contato com as outras pessoas. A dependência causada por esses aparelhos vem preocupando psicólogos e profissionais da área. Esses alegam que este vício é uma doença, conhecida como nomofobia, que se manifesta principalmente nos jovens, e que, no entanto, apresenta tratamento. A nomofobia é a compulsão que se sente quando se está impossibilitado de se comunicar ou de ser conectado por estar sem um aparelho celular. Uma fobia que não poderia ser mais atual, e que com ela traz prejuízos inerentes à vida do cidadão, como: insônia, queda no rendimento escolar, estresse entre outros. A democratização da internet trouxe inúmeros benefícios, mas não se pode negar seus malefícios. Sendo assim, é importante o papel dos pais na orientação de seus filhos sobre o uso racional dessas tecnologias, a auto monitoração e conscientização, como a trocar "atividades virtuais" por atividades físicas ou leitura e a discussão sobre o assunto em escolas. Não se pode permitir que as telas negras que carregamos constantemente, substitua o importante processo de comunicação e socialização.