Título da redação:

O desapego consciente.

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 04/09/2017

No século XIX, o americano Alexander Graham Bell inventou o primeiro telefone, essa proeza permitiu a comunicação entre pessoas situadas a longas distâncias. De modo sucessivo, no ano de 1977 foi lançado o primeiro telefone celular que, com decorrer do tempo, evoluiu para os smartphones. Todavia, com todas as possibilidades ofertadas pelos celulares modernos no Brasil, o uso padronizado e contínuo torna-se vicioso, o que pode acarretar problemas graves na população. Os hábitos comportamentais estão sempre no cotidiano das pessoas. Fato esse que, nos últimos anos, a demanda por celulares e sua dependência tornou-se compulsória. Segundo o Estudo Brasil Mobilidade (EBM), 18% dos brasileiros têm submissão tecnológica, o que ocasiona problemas, tanto físicos quanto psicológicos, tais como a ansiedade, sedentarismo e impulsividade. Outrossim, com o advento da informática e ascensão das redes sociais, os brasileiros revelam-se cada vez mais persuadidos pelo mundo virtual. Logo, a nomofobia faz com que pessoas sintam-se apegadas demasiadamente ao aparelho e assim resulta na falta de estabelecimento de vínculos de amizade e distanciamento do convívio social com quem está perto. Dessa forma, o filósofo francês Jean-Michael Besnier cita que a tecnologia deixa o homem cada vez menos livre. Infere-se que a nomofobia no Brasil é um grande transtorno e, portanto, medidas são imprescindíveis. Centros psicológicos, respaldados pelo Governo, têm a função de alertar e prevenir a população sobre as consequências do uso descontrolado do celular, isso por meio do fornecimento de consultas e elucidação de dúvidas recorrentes. Ademais, cabe à população por em prática essas metas, com foco na mudança de hábitos, ou seja, restabelecer a rotina, principalmente com a abstenção do aparelho móvel e suprir o seu uso por práticas mais saudáveis, tipo: exercícios, passeios, viagens e reservar um tempo para com a família.