Um grande marco e avanço na história da humanidade foi a criação e inovação tecnológica criada para facilitar e otimizar o nosso tempo. Embora, facilite a nossa vida em diversos fatores trás como lado negativo uma introspectividade, desvinculando o indivíduo do mundo real por um mundo virtual. Seu uso excessivo e inadequado é um tema válido a ser discutido, pois jovens cada vez mais estão presos nessa “prisão” tecnológica e perdendo momentos crucias por momentos efêmeros. Em primeiro lugar, a tecnologia foi criada pelo homem como um adjuvante a diversos fatores principalmente aumentar a qualidade de vida. Porém, fica evidente que vem sendo utilizada por jovens de um modo exagerado criando-se uma dependência tecnológica absurda trazendo consigo problemas sociais graves. Segundo Zygmunt Bauman, em seu livro Modernidade Liquida, os relacionamentos atuais estão “voláteis” superficiais, relacionamentos que só ficam na base do mundo virtual sem proximidade, os sentimentos mudaram e não se da mais o valor aos relacionamentos, ficando fácil se desvincular de relacionamentos em um aperto de uma tecla “excluir”, criando-se um déficit na comunicação. Em segundo lugar, a família e mídia são agentes estimulantes desse processo tecnológico. Fica evidente, que mães estão dando aos seus filhos logo cedo celulares estimulando os desde pequeno em vez de dar uma atenção física, dialogar, sendo pouco incentivado uma leitura de um livro ou atividades físicas. A Organização Mundial da Saúde alerta que a própria luz do celular afeta o sono fazendo com que o indivíduo tenha insônias, e como consequência problemas psicológicos graves, tais como: transtorno de ansiedade, déficit de atenção, cada vez mais comuns. Dessa maneira, a mídia em vez de alertar, ela realiza propagandas incentivando o consumismo e a compra de aparelhos, a fim de, criar uma falsa realidade de inserção na sociedade. Fica claro, portanto, que esse advento atual é gravíssimo, o indivíduo se torna cada dia mais preso a esse cárcere tecnológico criado por ele mesmo. Dessa forma, o Ministério da Educação deve realizar campanhas nas escolas de maneira que englobe alunos e familiares, a fim de, mostrar os lados benéficos e maléficos da tecnologia incentivando jovens a leitura e atividades físicas. A mídia tem um papel crucial em incentivar através de propagandas ou até mesmo novelas de uma forma mais fictícia porém verossímil a diminuição de uso do celular e valorização dos relacionamentos atuais. E por fim, o papel da família é extremamente importante guiando e controlando o uso excessivo de celulares pelos seus filhos, incentivando diálogos e momentos. A vida passa rápido demais para perdemos tanto tempo dando atenção para redes sociais que nem sempre trazem fatos verdadeiros e que nos acrescentaram algo.