No século XXI a telefonia móvel surgiu com uma inovação tecnológica atingindo grande número de pessoas, assim como classes sociais distintas. No Brasil, especialistas estudam os impactos da dependência que celulares causam na sociedade. Dito isso, algumas medidas devem ser tomadas para melhorar a relação do ser humano com as tecnologias do mundo contemporâneo. Atualmente, é comum o usuário de internet carregar seu aparelho pra todos os lugares, mantendo-se sempre conectado. No entanto, em certos ambientes o uso de smartphones não é permitido, como no trabalho. Tal atitude compromete a qualidade do serviço do empregado, visto que em pequenos intervalos de tempo, o nomofóbico necessita visualizar suas notificações. Dessa forma, esse vício podem gerar eventuais demissões. Além disso, surge a necessidade de ter o celular da moda, com tecnologia “de ponta”, tendo em vista a aceitação em determinado grupo. Para isso, endividar-se e, até mesmo, comprar o produto no mercado ilegal são atitudes comuns nesta sociedade líquida (Bauman), uma vez que tais produtos possuem valores altos. Consequentemente, há um aumento de pessoas inscritas no SPC e SERASA e um crescente número de furtos de aparelhos telefônicos. Diante do exposto, é necessário amenizar a situação da nomofobia na sociedade brasileira e evitar problemas ainda maiores. A família em parceria com a escola deve orientar crianças e jovens sobre os limites do uso da intenet móvel, dar exemplo no cotidiano, além de promover palestras, para alunos e familiares, ministradas por psicólogos acerca dos malefícios da dependência. A prefeitura dos municípios cabe contratar médicos psiquiatras capacitados para tratar a doença. Ademais, incentivar as Unidades Básicas de Saúde anorientar os moradores da comunidade sobre a existência do transtorno.