Título da redação:

Mundo na palma da mão: o exagero do século XXI

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 02/10/2017

Após a terceira revolução industrial, o modo com que as pessoas se comunicam mudou. O mundo está interligado de uma maneira nunca vista antes, e os grandes aliados a isso são os aparelhos celulares e computadores. Hoje, a necessidade do acesso ao mundo na palma da mão tornou-se questão de saúde pública, a nomofobia já é realidade, inclusive, no pais canarinho. O desconforto ou angustia resultante da incapacidade de acesso à comunicação é um grave problema a ser combatido. Podendo, até mesmo, ser considerada como uma perturbação mental, a nomofobia já afeta grande parte da população. Uma pesquisa realizada pela revista “time” e a Qualcomm, com cerda de cinco mil participantes de diversos países, 78% afirmaram se sentir mal sem o telefone por perto. No brasil não seria diferente, 58% usam o celular a cada 30 minutos e outros 35% a casa 10 minutos. Esses dados mostram o quanto a sociedade vem se mostrando dependente em relação a tecnologia e, como uma droga, esse estado de dependência pode levar a um caminho sem saída. Com o uso exagerado dos meios de comunicação, as relações presenciais estão cada vez mais difíceis de acontecer e quando acorrem há sempre alguém para pedir a senha do “wifi”. Essa atitude -vista com naturalidade- é, na realidade, um dos sintomas desse transtorno do século XXI, que, como graves enfermidades, os sintomas demoram a ser percebidos. Enfrentar essa doença requer atenção e certos cuidados, é preciso estar sempre atento para conseguir controlar esse vício que pode destruir relações de uma vida inteira. Todavia, existem modos que tornam essa recuperação mais difícil, como os meios de comunicação, que, com as inúmeras propagandas, incentivam casa vez mais o uso da tecnologia e pouco falam dos malefícios que a mesma pode causar. Diante disso, é preciso que algo seja feito para que a nomofobia não se torne ainda mais frequente. Urge que a população crie consciência do quão prejudicial para a saúde física e mental esse vício pode ser e, para isso é necessário que os órgãos públicos entrem em ação. Campanhas que mostrem os malefícios do uso indiscriminado de aparelhos celulares ou palestras em escolas, para mostrar aos menos como a vida pode ser levada de uma maneira diferente, são ações cabíveis ao governo. Assim, essa vontade de ter o mundo na palma da mão pode deixar de existir.