A Revolução Industrial - ocorrida principalmente no século XIX - modificou o modo como o homem interage com o meio. Como o fato de praticamente todos os brasileiros possuírem a necessidade de ter um celular, herança esta do processo de modernização da Revolução Industrial. Essa necessidade se tornou dependência, uma vez que o Estado não soube educar seus cidadãos frente aos impasses da evolução tecnológica sobre o indivíduo e não soube acolher, com recursos médicos, esses cidadãos dependentes do aparelho tecnológico. Certamente a evolução da Revolução Industrial trouxe inúmeras inovações tecnológicas para a sociedade, porém se esta não está preparada para recebê-las pode causar danos aos cidadãos, como sua dependência. É o caso do Brasil, em que principalmente a maioria dos jovens, são literalmente viciados no uso do celular por meio das redes sociais. Isso se torna uma mazela para este jovem quando o mesmo desenvolve estresse psicológico, como transtorno de ansiedade, irritabilidade ou impaciência, ao ficar longe do aparelho móvel necessitando, assim ajuda médica. Os ambientes educacionais não estão preparados para expor esse assunto a seus alunos, grande maioria dependente da internet, já que não é realizado eventos sobre o assunto da dependência tecnológica nesses ambientes. Ou seja, não é informado para o jovem cidadão que o uso exacerbado do smartphone pode causar dependência tanto quanto uma dependência química. Por causa disso este jovem está fadado a não desenvolver um senso crítico sobre a situação de sua dependência, não conferindo-lhe a devida importância. É por isso que o Ministério da Educação deve incrementar no currículo descolar, debates sobre temas alarmantes na sociedade brasileira, como a questão da nomofobia, a fim de tornar as próximas gerações conhecedoras dos riscos que esta questão pode desencadear nos indivíduos. Atrelado a essa ação, é dever do Ministério da Saúde encaminhar mais profissionais da saúde em todo o território nacional, nas casas das famílias, para realizar exames de rotina, atuando na medicina preventiva, com a possibilidade de diagnosticar um caso precoce de dependência tecnológica, encaminhando o paciente para um tratamento adequado.