Em um dos capítulos do seriado “Black Mirror”, mostra-se um futuro não muito distante em que as pessoas utilizam as redes sociais por aparelhos que estão inseridos no próprio corpo. As pessoas dependentes dessa tecnologia hostilizam os outros que não a possuem. Já na realidade, as pessoas estão cada vez mais conectadas e ao mesmo tempo viciadas, o que esta tornando-se um grande mal nessa sociedade contemporânea e que é chamado de nomofobia. A nomofobia é um termo criado na Inglaterra usado para designar o individuo que utiliza a tecnologia de maneira excessiva e tem medo de ficar sem. Devido aos avanços da globalização, a sociedade ficou mais conectado com as redes sociais, o que trouxe maior rapidez nas informações, sendo quase instantâneo. Entretanto, com o benefício do acesso à informação para todos, o problema da nomofobia chegou quando a internet móvel se estabeleceu e os smatfones se tornaram populares. A impressão é que a população está se isolando socialmente por estar em rede quase toda hora do dia. Hoje em dia é muito comum ver um grupo de pessoas reunidas sem conversarem, mas utilizando seus aparelhos para acessar as redes sociais. Tem pessoas que não ficam cinco minutos sem checar uma notificação no celular, ficando agoniada por estar longe de seus vícios. A nomofobia tem como principais sintomas: Ansiedade, angústia e estresse. Além de afetar a saúde mental, esse problema pode atrapalhar a vida social de uma pessoa no seu rendimento no trabalho e na escola. O tratamento para quem busca ajuda é feito por psicoterapia ou até por remédios, dependendo do estado em que se está. Fica evidente, portanto, que a nomofobia é um problema que precisa de mais atenção, já que está atingindo todo o povo, podendo até se tornar o maior mal do século do século XXI. Seria importante que o governo por meio da mídia, divulgasse propagandas a respeito do problema da nomofobia, falando o que é, como identificar e os lugares onde as pessoas podem procurar tratamento. A fim de prevenir a futuras gerações, o MEC poderia implantar em todas a escolas públicas e privadas na grade de Educação Física, palestras sobre o vicio à tecnologia, ademais, incentivar os jovens a praticarem esportes, a lerem e a atividades culturais. É importante também, que haja um controle dos pais para que as crianças não tenham um contato precoce com tecnologia, assim poderia evitar a dependência desde a juventude.