Título da redação:

Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 26/10/2017

A Revolução Industrial foi o ponto de partida para o nível desenvolvimentista da contemporaneidade. Contudo, a nomofobia, problema que induz o indivíduo a permanecer em um estado de dependência tecnológica grave, pode corroborar em malefícios que contribuíram em impasses de cunho, tanto social, quanto de saúde pública. Logo, cabe ao Poder Público em coadunação com os recursos midiáticos e instituições de saúde desenvolver medidas que influenciem na solução do problema. A tecnologia é um recurso utilizado pela humanidade, naturalmente, desde a idade da pedra polida, ou como é mais conhecida “Neolítico”, momento da evolução em que o homem passa a se sedentarizar. Contudo, o recurso tecnológico mais antigo e, evolutivamente, “pai” das tecnologias atuais, é o computador criado e utilizado na Segunda Guerra Mundial o “ENIAC”, o qual tinha como principal função decodificar os cálculos inclusos nas mensagens inimigas. Mas, o conceito e utilização das tecnologias, atualmente, modificaram-se e colaboraram com uma velocidade de transmissão de informação inimaginável em décadas atrás, o que colaborou com uma maior interação das pessoas e consequente evolução nas relações sociais. Outrossim, a evolução tecnológica das relações sociais além de seus benefícios como, maior velocidade de transmissão de informação, também influenciou no desenvolvimento de novas doenças como, a nomofobia que está atrelada ao fato do indivíduo ter a concepção de que a utilização de microcomputadores, celulares, é inevitável para a vida. Diante disso, a depressão é uma doença que está, intrinsecamente, correlacionada com a nomofobia, uma vez que, os indivíduos que desenvolvem essa anomalia psicológica são pessoas que participam de um meio social que prioriza a parte superficial, padrões corporais impostos pela comunidade da “moda”, das relações sociais, o que comprova a concepção de zygmund Baumam a qual evidencia a “Liquidez das relações sociais”. Faz-se necessário, portanto, que o Poder Público em consonância com as instituições de saúde, como as Secretarias Municipais de Saúde – SMS, e os recursos midiáticos, elaborem meios de divulgação sobre a nomofobia, enfatizando, tanto sintomas, quanto as medidas profiláticas adequadas com relação a essa anomalia psicológica, além de implementar formas lúdicas nessa divulgação como, charges, pôsteres e pequenas histórias em quadrinhos, uma vez que o público mais afetado são os jovens, os quais são os mais influenciados pelas novas tecnologias.