Polegares,indicadores,anelares,dedos médios e mínimos. Eles sempre foram usados para o progresso humano. Na invenção dos números e na arte pré-historia a habilidade manual já existia. Na Mesopotâmia com a criação da escrita e na idade média com o artesanato também eram fundamentais. Hoje, os dedos têm contribuído para manter um vício muito frequente entre brasileiros : a nomofobia ou medo de ficar sem o celular. O uso prolongado de celulares causa muitas desvantagens ao usuário. A mídia é a principal incentivador a do uso inconsciente e demasiado das novas tecnologias. Quer em propagandas que incentivam a compra de celulares,tablets e smartphones, quer na importância dá aos "conectados de plantão", os fazendo acreditar que encontrarão a satisfação é felicidade. Estar sempre nas redes sociais obtendo curtidas e compartilhamentos, fazem do usuário da internet um escravo da mesma. Como previu o filósofo Jean Jacques Rousseau " o homem nasceu livre e por toda parte vive acorrentado", e o uso excessivo do celular é uma escravidão que acorrentado o homem e o priva de viver. Para o sociólogo Zigmam Bauman vivemos em tempos líquidos. Assim são as relações virtuais superficiais. O líquido não mantém sua forma e escorre com facilidade, dessa forma é a felicidade adquida pelas redes sociais : imparcial, passaageira e por status. Além de momentos com a família e amigos que são perdidos a nomofobia também pode afetar a saúde das vítimas. As consequências podem variar da ansiedade, estresse, tendinite, problema na coluna e na visão (devido ao tempo de exposição a tela) até depressão ou suicídio, se as informações forem confidenciais ou comprometedoras. Logo, as pessoas acabam trocando a vida real pela virtual, com as futilidades que a internet pode oferecer. Portanto, é necessário a implantação e aprovação de um projeto de lei que torne obrigatório o bloqueio de redes sociais em locais públicos como praças, bibliotecas, escolas e universidades. O conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação publicitária), deve fiscalizar as propagandas de lojas e operadoras de telefonia para não incentivar as pessoas a ficarem muito tempo utilizando os aparelhos. Os pais devem ficar atentos e limitar a acesso de crianças e adolescentes nas redes sociais,pois tal público é vulnerável a dependência das novas tecnologias. Afinal, enquanto o homem continuar a usar seus dedos, apenas para digitar, curtir e compartilhar, e sim para virar a página de um livro, dar um aperto de mão e escrever a própria história, ele poderá olhar a sua volta e apontar um novo caminho.