Em meados do século XX,vivenciamos o advento da Revolução Técnico-Científica-Informacional e,com ela,o surgimento de diversas tecnologias.Por conseguinte,grande contingente populacional tornou-se alienado a usar constantemente essas plataformas,adquirindo uma dependência e um medo do distanciamento dos aparelhos-problema psicológico denominado como nomofobia.Sendo assim,é preciso dissociar os benefícios e os malefícios referentes às novidades da era moderna. A priori,vale ressaltar que muitos são os aspectos positivos das plataformas digitais.Nesse prisma,o filósofo francês Pierre Levy estabelece o conceito de Cibercultura-sendo as tecnologias atuais favorecedoras de novas formas de acesso à informação e de construção do conhecimento-consolidando a formação de uma consciência coletiva.Portanto,inferimos que a capacidade das tecnologias de facilitarem a vivência influencia o uso exagerado dessas. A posteriori,é pertinente assinalar o paradoxo existente no uso demasiado das plataformas modernas,as quais acabam por “aproximar” distâncias geográficas concomitantemente a deterioração das relações interpessoais.Nesse espectro,o filósofo frankfurtiano Theodor Adorno afirma que o desenvolvimento tecnológico levou a humanidade a um novo tipo de dominação.Dessa forma,é possível relacionar os vícios modernos ao desenvolvimento de problemas como a nomofobia,acarretando com ela possíveis agravantes-por exemplo a depressão e a ansiedade. Torna-se evidente,portanto,a relação intrínseca entre a sociedade e as novas tecnologias,fazendo,assim,urgir a adoção de medidas relativas ao seu uso.Concerne ao Governo Federal,por meio do Ministério da Educação,elaborar projetos político-pedagógicos voltados para a quebra desse ciclo vicioso do usufruo exacerbado das plataformas digitais,conscientizando os jovens acerca das possíveis consequências psicológicas e dos reflexos sociais.Some-se a isso a disseminação de campanhas englobando todas as esferas midiáticas,no intuito de incentivar a socialização em detrimento da publicação.