Título da redação:

Carcere e liberdade: a prisão está nas mãos

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 02/11/2017

A nomofobia, síndrome de dependência tecnológica que atinge cerca de 77% dos americanos, segundo a empresa SercurEnjoy, causa problemas emocionais relacionados à ansiedade. Esta situação é vista no mundo todo. A ausência das redes sociais por menos de dez minutos é um é motivo de pânico para a maioria da população. É exatamente conforme a autora Simone de Beauvoir descreveu no século passado, “o homem foi, de todos os lados, arrasado pela tecnologia, alienado pelo seu próprio trabalho, foi feito prisioneiro a um estado de estupidez”. Assim, a nomofobia priva o homem da liberdade à comunicação verbal e vivencia do que é físico e real tornando-a menos agradável que as telas dos smartphones. O mundo globalizado tem aumentado o desejo social de estar atualizado quanto às noticias mundiais ou locais. Além disso, a ilusão em redes sociais nas quais os usuários aparentam ter uma vida extremamente feliz, eleva o grau da valorização e importância dada aos smartphones e estes são encarados como os bens mais importantes que o ser humano tem. Checar as notificações frequentemente é encarado como mais atraente que as emoções tidas em uma conversa sem interrupções e a realidade foi trocada por uma ilusão. Para demolir esse raciocínio moderno e combater a nomofobia é necessário promover a conscientização da população através de campanhas realizadas por artistas famosos e programas sociais em união com psicólogos de diversos estados brasileiros, divulgados na mídia. É necessário enfatizar a liberdade mental por sair da prisão que está em nossas mãos, a fim de que a sociedade sinta a emoção presente em viver, ao olhar para cima.