Título da redação:

As amarras da evolução

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 28/09/2017

A sociedade contemporânea está cada vez mais propensa ao hedonismo e narcisismo e por isso tem buscada aprimorar suas técnicas no campo do entretenimento. Ou seja, se ante a necessidade de sobrevivência davam luz às novas tecnologias, hoje, ao contrário, essas últimas geram as vontades humanas. Umas das consequências desse fato é a monofobia, patologia que vem crescendo, nos últimos anos, no Brasil. Quando 2007, a multinacional americana Apple lança um sistema operacional inovador para aparelhos móveis, a qual permitia o acesso à internet 24 horas por dia. O Iphone, celular da marca, teve sucesso imediato e segundo a empresa em apenas 74 dias foram vendidas 1 milhão de unidades. Desse momento em diante, a expansão do mercado de celulares inteligentes foi primorosa, e possuir um “smartphone” passou a ser quase inevitável. Os “smartphones” possibilitaram ao indivíduo a conectividade múltipla à e-mails, redes sociais, jornais, museus e entres outros aplicativos, tornando-o muito sedutor. O Facebook, por exemplo, um dos grandes ícones da febre narcisista atual, por possibilitar à exposição pessoal da vida real ou desejado dos usuários, publicou em seu relatório financeiro mais recente que mais da metade dos acessos a sua página são realizadas pelo aparelho celular. O autorretrato ou “selfie”, como é conhecido também é um sintoma dessa fase do exagero do eu. No Brasil, as pesquisas realizadas pelos psicólogos têm demonstrado um aumento no uso compulsivo dos aparelhos celulares acarretando em transtorno de ansiedade, pânico e fobia social. As principais consequências sociais são o desinteresse por outras atividades não ligadas a internet, isolamento e mudança brusca de humor. Portanto, diante do atual cenário de crescente interação patológica do ser humano com as tecnologias, faz-se necessário que as instituições de ensinos e os núcleos familiares saibam conduzir a utilização dos aparelhos eletrônicos. O Primeiro passo é delimitar o uso dos aparelhos no ambiente familiar e, por conseguinte incentivar a comunicação e integração entre os membros da família. Já no âmbito escolar, o sistema educacional deve saber utilizar a inovação proporcionada pela tecnologia, afim de orientar o uso consciente e benéfico dos eletrônicos.