Sabe-se que no Reino Unido, os psicólogos desenvolveram um neologismo com as palavras No-mobile-phone-phobia, na qual significa Nomofobia, em outras palavras a dependência do uso do telefone móvel. Em comparação coma velocidade da luz, têm-se o rápido aprimoramento desta tecnologia no século XXI, nesse sentido os indivíduos estão vivendo num coletivo virtual e ao mesmo tempo sozinho, na vida real. Um estudo brasileiro realizado pela pesquisadora Anna Lúcia King, da UFRJ, verificou que 34% dos entrevistados afirmaram ter alto grau de ansiedade sem o telefone por perto. Logo, entende-se que a Nomofobia acarreta transtornos psiquiátricos, tal como: síndrome do pânico, transtorno bipolar, estresse e tantas outras doenças. De súbito se percebe o efeito destas consequências na vida social dos seres humanos, logo que terá a dependência por remédios também. Deste modo, se afeta o desenvolvimento educacional, profissional, social dos seres humanos. O respeitado filósofo polonês Zygmunt Bauman afirma que “a diferença entre a comunidade e a rede social é que você pertence à comunidade, mas a rede social pertence a você”. Dessa maneira, os cidadãos desta modernidade líquida estão preocupados em estar on-line, mas não de estar presente na comunidade. Ao mesmo tempo em que buscam preencher o vazio interior, eles não percebem que há um mundo real para ser vivido e fazer a diferença. Para que se reverta esse cenário problemático, portanto, seria pertinente a atuação do Ministério da Saúde e da Educação agirem em conjuntos, e promoverem palestras na sociedade, sendo estas apresentadas em locais diversos, tais como: ambientes de trabalho, escolas, praças públicas e entre outros, para que todos tenham o conhecimento e sabiam como agir para não se tornarem dependente do telefone celular. Além do mais, capacitarem psicólogos e professores com cursos sobre como prevenir a Nomofobia, afim de que estes trabalhem com alunos, visando o futuro da nação. Desta maneira, apresentar maneiras diversificadas em nível neurobiológico de suprir o vazio, como sair para assistir a um filme no cinema, ver uma peça de teatro, passear no parque, ou seja, fazer atividade ao vivo e em cores no coletivo.