Título da redação:

A nomofobia no meio do caminho

Tema de redação: Como enfrentar o dilema da nomofobia no Brasil

Redação enviada em 11/09/2017

Desde a invenção da imprensa por Gutenberg, no século XV, período Renascentista, até a contemporaneidade, os meio de comunicação estão em constante evolução e os smartphones, tablets e notebooks tiveram um grande destaque nas últimas décadas. Eles passaram a fazer parte cada vez mais da rotina do brasileiro, que hoje se depara com o grande dilema de como enfrentar a nomofobia no Brasil. A nomofobia é caracterizada, principalmente, pela angústia ou desconforto resultante da incapacidade de acesso à comunicação através de aparelhos celulares ou computadores. O que é muito comum nos dias atuais, haja vista não é raro deparar-se com um grupo de pessoas em que todos os componentes estão com um eletrônico em suas mãos ao invés de estarem interagindo uns com os outros. Esse cenário constitui um grande paradoxo, pois ao mesmo tempo em que a tecnologia aproximou e reaproximou pessoas que se encontram distantes fisicamente, ela também está afastando as que estão a poucos metros de distância, pois uma grande parcela da população não consegue ficar sem mexer no celular mesmo quando está rodeada de outras pessoas. Assim, é evidente que o brasileiro está cada vez mais conectado em rede e desconectado da realidade que o cerca, caracterizando assim um dos grandes prejuízos da nomofobia e, infelizmente, falta um projeto educativo voltado a essa problemática tão recorrente e atual. É inegável que os aparelhos eletrônicos são imprescindíveis no mundo contemporâneo, mas devem ser utilizados com cautela. Para isso são necessárias medidas imediatas, a fim de enfrentar a nomofobia. É necessário que as escolas insiram em suas grades curriculares projetos educativos que abordem as diversas fobias e suas consequências, dando ênfase para a nomofobia. O Governo Federal deve investir em campanhas que alertem sobre os riscos de se passar muito tempo em frente aos eletrônicos. E os próprios cidadãos também devem dar prioridade para o convívio social físico e evitar ficar logado a maior parte do tempo. Dessa forma, certamente, a nomofobia será paulatinamente tirada do meio do caminho do brasileiro.