"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para os adolescentes. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por esses jovens, as famílias e os comércios acabam contribuindo com a situação atual. Conforme dito, muitas das famílias acabam influenciando seus filhos ao consumos de drogas licitas, e maioria das vezes, não dão importância para os riscos que o consumo pode causar a saúde e a vida, como mudanças no funcionamento físico e psíquico. Desse modo, os índices do uso dessas drogas são altos entre os jovens, o que distancia ainda mais a realidade descrita por Platão da vivenciada pelos adolescentes. Ademais, os comércios, tantos nas cidades, como dentro de bailes e clubes,tem cooperado com esse consumo. Muitos jovens acabam tendo acesso livre e comprando, mas também com ajuda de pessoas com mais de 18 anos que acabam facilitando e comprando essas drogas lícitas para menores. Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que uma força suficiente atue sobre ele, mudando de percurso. Com isso, ao invés de funcionar como a força suficiente capaz de mudar o percurso desse problema, da permanência para a extinção. Portanto, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas que aproxime estas duas realidades. Assim, seria interessante que a mídia, por meios de comunicações, abordem tal questão, buscando uma conscientização das pessoas quanto aos riscos do consumo. Só assim, as famílias e os comerciantes funcionarão como a força descrita por Newton e mudarão o percurso dos adolescentes com a ingestão de drogas lícitas, da persistência para extinção.