O Estatuto da Criança e do Adolescente protege o menor de dezoito anos do consumo de drogas lícitas, entre elas, o álcool e o cigarro. Contudo, o uso de tais substâncias por esse grupo juvenil aumentou de modo alarmante nos dias atuais, seja pelo anseio de socialização em determinados grupos, seja pela facilidade de acesso e obtenção das drogas. Sendo assim, faz-se necessárias medidas que visem inibir a ingestão dessas substâncias. Segundo o Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia, 14,9% dos jovens entrevistados disseram que consumiram drogas lícitas pela primeira vez por influência. Isso acontece pois, os adolescentes se sentem pressionados a usar para se encaixarem nos esteriótipos de determinados grupos sociais. Desse modo, se tornam "modernos" e serão influência para outro jovem. Além disso, a facilidade de acesso à drogas por pessoas de qualquer idade é ampla. Apesar da lei 13.106/15 criminalizar a venda de bebida alcoólica para menores, vários mercantes ainda realizam o comércio, visto que o consumo por tal grupo é elevado. Sendo assim, inúmeras lojas tendencionam-se apenas a obtenção de lucro e contribuem para essa prática ilegal. Logo, faz-se necessárias medidas que dificultem o consumo de drogas lícitas por adolescentes. O Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Saúde, deve criar um horário na grade escolar para consultas com psicólogas, para que essas esclareçam sobre as consequências a longo prazo causado pelo álcool e os riscos das influências de amigos. Além disso, a Polícia Civil deve reforçar a fiscalização em comércios, para que assim diminua o consumo de drogas pelos adolescentes. Desse modo, as crianças irão crescer cientes dos efeitos das substâncias e diminuirá o uso de tais entorpecentes.