Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 02/07/2018

O seriado “Breaking Bad” ficou famoso por mostrar um professor de química que se envolveu com o tráfico de drogas. Já fora das telas, o manuseio de entorpecentes é uma realidade constante no Brasil. Realidade essa que tem se intensificado pelo consumo de drogas lícitas feito por adolescentes. Ainda que sejam lícitas, as drogas podem promover consequências trágicas e até irreparáveis aos menores de idade. Primeiramente, vale salientar que os narcóticos lícitos são vendidos legalmente apenas com restrição de maioridade tais como cigarros e derivados que contenham nicotina e cafeína, bebidas alcoólicas e medicamento sem receituário médico. Além disso, as causas motivadoras desse consumo podem acontecer por conta da perda de algum ente querido, desilusão amorosa ou para fugir do cenário de dificuldade socioeconômica que o juvenil se encontra. Além do mais, em virtude das causas que promovem o uso dos entorpecentes lícitos, são geradas consequências nos dependentes químicos como o desenvolvimento de doenças crônicas como a cirrose hepática que agride o fígado – um dos órgãos vitais para o pleno funcionamento do corpo humano- e a overdose, doenças respiratórias e intoxicações medicamentosas para acelerar o metabolismo. Em decorrência disso, o jovem pode se tornar tanto uma pessoa dependente daquelas drogas e com o futuro comprometido pelas consequências desencadeadas por elas, quanto uma vítima fatal. Igualmente, conforme divulgados pelo IBGE, os dados estatísticos apontam que em 2012, 50,3% dos jovens já experimentaram bebidas alcoólicas, os números alarmantes cresceram para 55,5% em 2015, o que significa que o acesso fácil tornou o consumo mais frequente. Dessa forma, embora a venda de drogas lícitas seja restrita ao público maior de dezoito anos, ainda assim é preciso intensificar a dificuldade da venda. Desse modo, o Ministério da Justiça precisa, portanto, fiscalizar a comercialização das drogas, por mais que sejam lícitas, nos postos de revenda, por meio da integração do referido Ministério com os vendedores, de forma que os registros de identidade dos compradores daqueles produtos sejam averiguados para a liberação do entorpecente, e caso exista fraude, o programa que fez a integração deve enviar, urgentemente, o endereço do ponto de revenda do narcótico à guarnição policial mais próxima para que essa, por sua vez, analise o motivo da defraudação, a fim de amenizar o consumo e o manuseio das drogas lícitas, feito pelos adolescentes, e minimizar as consequências desencadeadas por elas.