Em 1920 os Estados Unidos aprovaram o Ato Volstead, em que proibia o uso do álcool no país, todavia a lei não foi eficaz e o consumo acontecia clandestinamente. Haja visto isso, hodiernamente o uso do álcool no Brasil é permitido desde que seja maior de idade, entretanto é notório que jovens desrespeitam a lei da maioridade e ingerem a droga. Posto isso, há dois fatores que devem ser levados em consideração: a sociedade orientada pela ditadura da felicidade e a normatização do uso do álcool. É inquestionável que a sociedade moderna adota um estilo de vida ilusório de felicidade. Com isso, de acordo Zygmunt Bauman a modernidade é marcada por tempos líquidos, no qual nada foi feito para durar. Dentro disso, a corrida incessante pela felicidade acarreta em adolescentes com excesso de ansiedade, tristeza, que resulta na busca por drogas que aliviem esses sentimentos angustiantes, todavia o uso frequente resulta na dependência desses e o que era para ser a solução de um problema psicológico, transforma-se em um mal à saúde física e emocional. Além disso, é indubitável que o estilo de vista brasileiro aceita e estimula o uso de bebidas alcoólicas. Nesse viés, com a Revolução Industrial e o modo capitalista, as propagandas potencializaram o consumo. A partir disso, os anúncios estabelecem padrões e moldam a sociedade a normatizar o uso do álcool, atingindo principalmente jovens que são alienados a consumir para se inserirem na normatividade social.. Destarte, os adolescentes encontram na bebida um alivio dos problemas e uma forma de se inserir em um padrão. Logo, os governos municipais, estaduais e federal devem aumentar a fiscalização da idade mínima permitida para beber, em que impõe medidas coercitivas nos vendedores e compradores, além do aumento de impostos e preços de drogas lícitas, afim de que dificulte o acesso de jovens a essas.