Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 29/06/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, quando se observa o volumoso consumo de drogas lícitas por adolescentes no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsicamente ligada à realidade atual. Nesse sentido, convém analisar as principais causas e consequências de tal postura negligente para a contemporaneidade. Primordialmente, é controvertível que a questão legislativa e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na coletividade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o uso indiscriminado de entorpecentes lícitos pela juventude rompe com essa harmonia, haja visto que essa ação pode promover sérios danos à saúde dos indivíduos, diminuindo a densidade populacional, essa que por sua vez poderia se transformar em trabalhadores contribuintes no cenário político e econômico do país. Essa conjuntura mostra que, embora as legislações brasileiras sejam consideradas como uma das mais modernas do mundo, elas enfrentam obstáculos na aplicação de muitos de seus dispositivos. Outrossim, destaca-se a exclusão social como decorrência da problemática. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira de pensar e agir dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade. Nessa perspectiva, pode-se observar que muitos dopados são excluídos do meio social proporcionando uma divergência entre o pensamento do filósofo e as interações sociais contemporâneas. Dessa forma, muitos acabam não encontrando oportunidades de emprego, abandonando os estudos, não formando vínculos de amizades, dentre outras consequências pejorativas. Desse modo, é notório que o aumento da ingestão de drogas lícitas pela juventude necessita de soluções. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, juntamente com a da Cultura, por meio da promoção de palestras e projetos – coordenados por instituições públicas ou privadas – em escolas e demais locais de acesso ao público, instigar nos adolescentes um pensamento contrário aos alucinógenos, objetivando a diminuição do consumo deles e uma melhor aplicação dos dispositivos legislativos. Concerne às famílias, mediante uma educação dialética, formar jovens que contribuam com a inserção daqueles que já se encontrem dependentes das drogas à sociedade, ajudando-os a saírem dessa condição, buscando a formação de uma comunidade igualitária e fraterna. Assim, será possível a construção de uma nação que não consuma exageradamente as drogas lícitas, de modo que se desenhe um futuro melhor.