Droga lícita, isto é, substância que não é produzida por organismo humano e provoca alteração no funcionamento normal do corpo que é comercializada legalmente. Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), houve um aumento na procura e uso dessas drogas em todos os estratos sociais no Brasil, de 10% para 15,3% no intervalo de 2 anos (2015-2017). De forma que, a pressão que permeia a adolescência de mútua cooperação com a facilidade que esses jovens encontram para acessar esses produtos agem incisivamente no desenvolvimento dessa problemática em todo o país. A priori, é preciso ter um olhar calculista face a um ator que realiza um trabalho preponderante nessa conjectura, a pressão. Ela se encontra muito arraigada na fase primária da vida, já que, ela aborda os conflitos relacionados aos estudos, ao trabalho e a família simultaneamente aos sentimentos desses jovens que estão no momento mais experimental de suas vidas. Lúcia Pissolatti, professora de Psicologia na PUC-SP, aduz que o grande percalço será em como agir em um momento tão delicado, já que o mundo adolescente é muito diferente do infantil, tendo muita intimidade com a exploração e as descobertas. Além disso, a psicóloga, destaca a dificuldade encontrada pelos jovens em lidar com tantas pressões provenientes dos pais em um ciclo tão inexplorado precocemente. Desse modo, tem-se como escape a família introduzir no núcleo do lar reuniões periódicas a fim de começar a dirimir tais problemas com seus filhos. A posteriori, há uma ausência de obstáculos aos jovens para encontrar e adquirir essas substâncias hodiernamente. Com o auxílio da tecnologia empregada no surgimento das mídias sociais, os jovens, passaram a ter diversas oportunidades para comprar e utilizar tais drogas. Não obstante, segundo entrevista realizada pelo PeNSE e publicada pelo IBGE, em 2015, 43,8% dos jovens afirmaram que a forma mais trivial de entrar em contato com essas substâncias são em festas. Ademais reiteram quão simples é negociar tais produtos na internet, apesar de, serem inimputáveis. Em vista disso, cabe aos pais a busca por um relacionamento sadio com os filhos, de modo que tenham ciência do que eles estão fazendo e onde estão quando não se encontram na escola ou em casa. Logo, medidas devem ser colocadas em plano para coibir esse aumento exacerbado que se difundiu em todo o Brasil com propósito de normalizar a situação da saúde pública do país. Tendo em vista esse quadro, pode o Estado conjuntamente com o Congresso Nacional, em primeiro momento, reedificar e enrijecer o teor alcoólico que é versado na lei de publicidade de bebidas alcoólicas, veiculada em rede nacional, para logo após começar aperfeiçoar as medidas de fiscalização no mercado aplicando, quando necessário, rigorosas sanções aos sujeitos que descumprirem tais medidas com o escopo de mudar essa problemática. Com essas ações pode haver uma melhora em todo o território pátrio.