Há alguns anos atrás o fumo de cigarros era considerado algo elegante e de prestígio, como no de seriado mexicano Chaves, que o professor Girafales- considerado o homem mais culto entre os personagens- sempre fumava seu charuto. Nos dias de hoje, essa droga perdeu popularidade entre os brasileiros, frente às campanhas bem sucedidas do Governo contra o seu consumo. Porém, atualmente, o público jovem necessita de intensas medidas protecionistas do poder público para coibir o consumo de drogas lícitas entre os adolescentes, que, de acordo com o IBGE, cerca de 60% dos jovens brasileiros já fizeram o consumo de bebidas alcoólicas, um exemplo de droga lícita. A biologia explica que na fase adolescência a parte do córtex frontal no cérebro, que controla o raciocínio e ajuda a pensar mais antes das atitudes, é pouco desenvolvido nessa idade. Assim, mostram-se mais susceptíveis a usarem esses tipos de drogas. Também, a necessidade deles fazerem parte de um grupo, que, geralmente, proponhem desafios ou costumes, como o uso desses tipos de produtos- sendo que caso o jovem não aceite tais propostas- ele, provavelmente, não fará parte. Dessa forma, no meio jovem é muito comum esses indivíduos criarem um hábito de consumo dessas drogas, devido à influência de “amigos”. Por outro lado, a vida dos adolescentes costuma ser complicada, porque nessa idade eles precisam fazer uma escolha muito difícil, que é a escolha da profissão e da faculdade que irão ingressar. Dessa forma, os vestibulares, que cada vez mais, estão mais concorridos, exercem grande pressão no psicológico desses estudantes, que recorrem ao consumo de bebidas ricas em cafeína e remédios como o metilfenidato (Ritalina). Nesse contexto, o consumo sem prescrição medica de remédios, além de poder causar dependência, pode causar graves lesões no fígado, rim e atrapalhar o funcionamento de outros órgãos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Logo, para que esse sério problema seja solucionado, é importante que o Ministério de Educação faça campanhas sistemáticas nas escolas, por meio de palestra de médicos e psicólogos- ambos servidores públicos- a fim de mostrar os malefícios de usar as drogas lícitas, com o intuito de desestimular os adolescentes a usarem esses produtos querendo ter aceitação por parte de um grupo de amigos, para aliviar a tensão de vestibulares e a utópica eficiência de que estas drogas proporcionam na melhora dos estudos.