De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 55% dos jovens do último ano do ensino fundamental já experimentaram bebidas alcoólicas. Diante disso, é perceptível que há uma ineficiência por parte do Estado no combate ao uso de drogas lícitas por adolescentes. Nesse sentido, a falta de medidas eficazes no controle ao consumo excessivo de substâncias lícitas por jovens e a escassez de projetos que conscientizem o público em questão são fatores que favorecem a ocorrência da problemática. Primeiramente, cabe esclarecer que as leis que comandam a sociedade brasileira, quanto ao uso de drogas lícitas, são ineficazes no combate ao uso dessas drogas pelo público jovem. Dessa forma, essa ineficácia é exemplificada pelo fato de que mesmo sendo proibida a venda de drogas lícitas para menores de 18 anos, o número de consumidores adolescentes aumenta de forma significativa ao decorrer dos anos. Sendo assim, um fator que contribui para esse aumento é a fiscalização insuficiente dos órgãos responsáveis, sendo necessária a tomada de providências pelo Poder Legislativo. Outro fator em questão é a escassez de projetos que visem à conscientização dos jovens sobre os malefícios do uso de drogas lícitas precocemente. Desse modo, é importante ressaltar que o álcool, por exemplo, pode causar vários danos à saúde e também pode ser um fator que estimule o jovem a utilizar outras drogas mais fortes, comprometendo também o rendimento intelectual dele em fase escolar. Torna-se necessário, portanto, que medidas sejam tomadas. Para isso, o Poder Legislativo juntamente com o Estatuto da Criança e do Adolescente devem formular leis que aumentem a fiscalização da venda de drogas lícitas para menores de 18 anos, que devem ser aprovadas pelo Poder Executivo. Ademais, o Ministério da Educação e o Governo federal devem elaborar projetos dentro das escolas que tenham por objetivo, por meio de palestras e atividades, a conscientização dos jovens acerca das consequências negativas que podem ser causadas pelo uso excessivo de drogas lícitas.