Durante os anos noventa, foi comum a propagação midiática de que o tabaco seria benéfico à saúde com o mero objetivo de lucro empresarial. Hodiernamente, percebe-se o processo análogo ao de tempos passados, mas referente ao consumo de bebida alcoólica e sua capacidade de melhora social do indivíduo. Essa disseminção à bel-prazer infere na vida dos adolescentes que, afetados pela ausência do controle familiar, tornam-se, salvaguardado as proporções, homens fora da lei. Em face da atualidade, é comum o uso abusivo de drogas lícitas por parte dos jovens. Cada vez mais espertos, conseguem burlar as leis e consumir a bebida alcoólica, fazendo com que o ato seja normalizado perante os olhos da sociedade. Essa "normalização", por sua vez, provoca na sociedade a ideia de que as substâncias são proibídas aos menores por puro controle do Estado sobre o indivíduo, evoluindo assim para a imoralidade social generalizada e problemas de saúde recorrentes. O alcoól pode gerar, em adolescentes, doenças graves como a cirrose, já que, em função da idade, esses cidadãos não possuem a completa formação e maturação dos órgãos internos. Biologicamente falando, o corpo humano tem a construção do seu corpo finalizada entre dezoito e vinte e um anos de idade. Dessa forma, o Estado, dentro de suas limitações, garante a integridade física dos seus jovens, mas ainda não sendo o estado ideal para a a evolução social brasileira. Fica claro, portanto, que o futuro da sociedade está caminhando na direção errada, visto que o não cumprimento de normas não é o ideal e a falta de atuação de seus responsáveis na condução só agrava a problemática. Assim, é essencial que a família atue no controle dos seus jovens, ensinando-os que o caminho das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, não o fazem bem em sua idade e que o ato de burlar regras afetam a sua formação moral, que em longo prazo, forma uma sociedade desregulada e ineficiente, dessa forma o jovem somará conhecimentos positivos e passará adiante o equilíbrio que é preciso para o futuro.