Apesar de serem liberadas no território nacional, as drogas lícitas trazem malefícios para os jovens brasileiros. Isso é evidenciado não só pelos danos patológicos causados nos adolescentes mas também pelo desgaste da sua saúde psicológica. Desse modo, a discussão sobre os fatores relacionados ao consumo de drogas como álcool, cafeína e nicotina torna-se caso de saúde pública. Relativo aos prejuízos causados à integridade física do jovem, convém ressaltar que órgãos, como fígado, rins e pulmão, são sobrecarregados devido ao consumo excessivo dessas substâncias causando doenças, como cirrose hepática, câncer e anorexia. Ademais, os danos causados a saúde psicológica do indivíduo podem ser irreversíveis, tais como demência, paralisia e amnésias. Assim, prezar pelo bem estar do adolescente é afastá-lo da causa desses problemas. Vale também ressaltar que, considerando o álcool, a propaganda dirigida ao público jovem é mais intensa hoje e, ainda assim, existem produtos desenvolvidos especialmente para essa faixa etária. Além disso, o consumo precoce de álcool, além de aumentar o risco de dependência, facilita o uso de outras drogas e também atos de violência. Nesse contexto, alertar sobre os resultados da ingestão desmoderada de algumas drogas é essencial no sentido de reduzir outros problemas sociais. Fica claro, logo, que, mesmo persistente, existem alternativas viáveis para amenizar essa questão. Para isso, o Governo, o Senado e mídia serão protagonistas. O Governo Federal, por meio de políticas de conscientização e em parceria com as empresas, terá que traçar um plano de educação sobre os males gerados pelo consumo de produtos com substâncias de teor psicoativo; o Senado deve atuar na promoção de leis que fiscalizem com mais rigor a venda desses produtos; a mídia deverá veicular campanhas a fim de conscientizar as pessoas sobre a dimensão do problema. Somente assim, em uma atividade simultânea, será possível evitar um agravamento dessa situação.