No Brasil, pode-se observar um crescente consumo de drogas lícitas por parte dos adolescentes, sendo a bebida alcoólica a mais popular, quase sempre presente em festas e de fácil acesso. Em segundo lugar vem o cigarro, que pode ser comprado por menores nos estabelecimentos com menos fiscalização. Em relação ao álcool, seu consumo está diretamente ligado à acidentes de trânsito, violência sexual, relações sexuais sem proteção e doenças como cirrose, além de provocar sequelas no cérebro do jovem, como retardo no aprendizado e deficit de memória. Atualmente é muito fácil encontrar bebidas alcoólicas em festas frequentadas por menores de idade, os quais se sentem tentados a consumir por influência de amigos ou até mesmo familiares. Quando isso ocorre repetidas vezes, o jovem acaba por desenvolver o hábito de consumir álcool regularmente, o que resulta nos fatores citados acima. Referente ao cigarro, seu uso contínuo pode causar malefícios como impotência sexual, doenças respiratórias, enfisema, câncer e doenças cardiovasculares. A droga feita à base de tabaco muitas vezes pode ser comprada por adolescentes sob o pretexto de estar comprando para o pai, mãe ou alguma outra pessoa. O que pode motivar o jovem a consumir tal droga é a convivência com pessoas que já a consomem, podendo, assim como no caso do álcool, serem amigos e familiares. Tendo como causa do consumo de drogas lícitas por adolescentes o convívio social, a mudança deve ser promovida no meio social, de forma a rearranjar o pensamento das pessoas. Deve-se utilizar do apelo emocional, mostrando que consumir tais drogas pode influenciar pessoas queridas a consumir também e correr o risco de obter diversas enfermidades. Para isso é necessário iniciativa por parte dos órgãos competentes à saúde pública e do Governo Federal promoverem propaganda contendo esse apelo emocional nos canais televisivos, nas redes sociais, em sites, jornais e lugares públicos. Isso deve diminuir o consumo social dessas drogas e também o consumo recreativo individual.