Segundo estudos arqueológicos o primeiro consumo de álcool é datado de 8000 anos antes de Cristo, no período Neolítico. Assim, celtas, gregos, romanos, egípcios e babilônios registravam de alguma forma o consumo de bebidas alcoólicas e, chegando aos dias atuais, o consumo de álcool - considerado uma droga lícita - faz parte da vida das pessoas. Nesse sentido, segundo a Revista Brasil, a ingestão de álcool precocemente é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos. Primeiramente, dentro da história, sabe-se que o consumo de álcool é antigo. Entretanto, foi a partir da Segunda Revolução Industrial o registro de um grande aumento no número de pessoas que utilizava da droga ilícita. Dessa forma, atualmente no Brasil, uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentou dados alarmantes sobre a utilização de álcool por adolescentes. Como observado, cerca de 55,5% dos jovens de 13 a 15 anos já experimentou bebida alcoólica, fazendo com que alterações significativas no funcionamento físico e psíquico acarretassem um diversas consequências - desde doenças cardíacas até acidentes de trânsito. Ademais, a utilização da droga lícita é incentivada amplamente pela sociedade. É evidente que, por meio de propagandas nos veículos midiáticos e até mesmo com exemplos vindo de dentro da família, o jovem acaba sendo influenciado a consumir com maior frequência, tornando essa sua realidade. Além do mais, um estudo feito pela Universidade Federal Paulista (UNIFESP) revelou um consumo excessivo do álcool por parte dos jovens brasileiros, indicando muita preocupação pois a droga causa alterações no sistema nervoso central - como alterações comportamentais - e apresenta potencial de dependência. Logo, fica clara, portanto, a necessidade de intervenção. Apesar do álcool ser uma droga lícita, haver regras e leis para o consumo, o Governo do Estado deve fiscalizar de forma mais eficaz o uso por adolescentes. Nesse contexto, por meio de penalidades àqueles que fornecem a droga aos menores, bem como, a criação de projetos educacionais e oficinas de educação dentro das escolas, visando a conscientização do jovem, trarão benefícios a toda sociedade. Do mesmo modo, como influenciador principal, veículos midiáticos devem apresentar propagandas que mostrem a realidade do uso de drogas lícitas, expondo os malefícios do uso indevido para que haja uma maior conscientização por parte dos jovens antes do consumo. Somente assim o Brasil enfrentará de forma eficaz o aumento do uso de drogas lícitas pelos adolescentes.