Título da redação:

O impasse das drogas lícitas consumidas pelos jovens brasileiros

Tema de redação: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 09/09/2018

Nos filmes voltados aos adolescentes as cenas que mostram o uso exacerbado de drogas lícitas e ilícitas, atos de vandalismo, violência, sexo e curtição tornaram-se um símbolo comum e inadequado característico da jovialidade dos típicos filmes. Na vida real, o uso precoce dos mesmos deveria ser tratado com seriedade e não de forma romantizada como nos filmes, já que no Brasil, estima-se que a maioria dos adultos teve o seu primeiro contato com algum tipo de droga na pré-adolescência, e este é um fato extremamente alarmante. Apesar de ser um fator preocupante, o mesmo é comumente encarado por nós de forma inevitavelmente natural, devido a toda história humana, a adolescência sempre foi e sempre será vista por todos como uma fase repleta de descobertas, experimentos e inseguranças, onde errar é normal e a falta de responsabilidade é aceitável, já que nesta fase os cérebros dos adolescentes ainda estão em formação e não correspondem da mesma forma que um cérebro adulto. O problema ocorre quando estes fatos passam a servir de justificativas para atos e negligências cometidas pelos menores. Portanto os adultos próximos aos mesmos não devem mostrar apoio ou incentivar o uso de drogas, mesmo lícitas, pois a combinação de atitudes imaturas com o uso de toxinas que são capazes de alterar a forma como nosso sistema neurológico corresponde pode ser extremamente perigosa, levando muitas vezes a acidentes graves de trânsito, infrações, brigas em festas e bares e infelizmente a atos que podem prejudicar toda uma vida, mas que poderiam ser evitados com o simples movimento de respeito as leis estabelecidas. Contudo medidas são necessárias para a resolução do impasse e apesar de que já se tenha leis estabelecidas para as drogas lícitas e o uso adequado das mesmas, é necessário que haja uma fiscalização eficiente que cobre e realmente multe os donos de estabelecimentos que não cumpram a lei de venda das mesmas para exclusivamente pessoas maiores de 18 anos. Os pais e tutores como os primeiros símbolos de referência na vida dos menores não devem apoiar e tratar o uso das toxinas como algo normal, e sim orientá-los ,em casos de vícios extremos, levá-los a instituições especializadas em internação e recuperação. Outra alternativa para a redução do problema seria a participação do MEC na implementação de palestras para o ensino médio, que abrissem premissas para discussões sobre o alcoolismo, tabagismo e as consequências do uso das drogas lícitas na adolescência.