Título da redação:

Novo mal do século

Tema de redação: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes

Redação enviada em 24/07/2018

Inúmeros fatores são indicados como determinantes quanto ao ingresso de jovens em um mundo voltado para o consumo de entorpecentes. E as consequências dessas ações são imensuráveis, não somente para o indivíduo consumidor, mas também para a família e a sociedade que o rodeia. A excessiva permissividade ou descaso por parte da família, faz com que se inicie cada vez mais precocemente o consumo de drogas lícitas por parte dos jovens, excepcionalmente o álcool e o cigarro, que embora sejam de livre comercialização, não são menos prejudiciais ao organismo, além de serem comumente associados à porta de entrada para drogas mais fortes, Os índices se mostram alarmantes em todas as classes sociais, mas sua incidência se mostra muito maior nos níveis mais baixos desta, certamento motivados pelo seu baixo custo e por representarem a forma mais fácil de fuga à realidade. Convém salientar ainda o excessivo consumo de fármacos com a mesma finalidade, com destaque para os titulados como ansiolíticos, anorexígenos e anabolizantes. Questões envolvendo a adolescência desde sempre foram alvo de preocupação tanto para a sociedade quanto para a família, e não foi diferente no que condiz as tendências autodestrutivas cada vez maior entre os jovens. E o efeito cascata gerado pelo consumo das drogas se mostra demasiadamente maior quando analisado de forma mais ampla. Abandono da escola, egressividade, maior recaimento na transmissão de DSTs e gravidez precoce são algumas das consequências provocadas por esse mal, que desintegra e defasa milhares de famílias todos os anos no Brasil. É preciso encarar a ingestão de drogas na adolescência como um problema grave e enfrentá-lo de forma certeira. Estado, ONGs e mídia tem o dever de investirem continuamente em campanhas de profilaxia, para conscientizar cada vez mais cidadãos quanto as consequências que o consumo de drogas trás. Bem como família e escola, tem o papel de indicar caminhos alternativos a esse consumo, demonstrando que o diálogo aberto e a compreensão ainda são a melhor forma de prevenção.