Ação conjunta O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado em 1990, prevê que cabe ao Estado e a família proteger e garantir uma infância e adolescência digna. Entretanto, com o aumento do consumo de álcool e drogas, principalmente entre os jovens, a integridade física desse público é comprometida. Logo, é imperativo que sociedade e poder público ajam cooperativamente visando inibir os riscos de tal aumento. Um dos principais riscos do crescente consumo, notoriamente do álcool, é a tomada equivocada de decisões. Isso ocorre pois o álcool, ao entrar na corrente sanguínea, afeta diretamente o córtex cerebral, parte do cérebro responsável pela tomada de decisões. Com tal função comprometida, o adolescente acaba tomando atitudes equivocadas , a exemplo da prática sexual desprotegida, como explicitou a pesquisa do IBGE, a qual concluiu que o uso de preservativos pelos jovens diminuiu de 2012 para 2015, enquanto que o consumo do álcool e de outras drogas aumentou. Desse modo, é importante conscientizar os jovens dos riscos da ingestão excessiva de tais substâncias, principalmente pela possibilidade de contrair DSTs ao , equivocadamente, decidirem praticas sexo sem preservativo. Outro risco para os jovens com o consumo precoce de álcool e drogas ilícitas é o dano cerebral. Segundo recente estudo científico realizado pela Universidade da Finlândia, pelo fato do cérebro dos jovens estar em desenvolvimento, a ingestão de drogas por esse público pode provocar lesões definitivas como a diminuição da massa cinzenta. Essa estrutura é responsável, dentre outras funções, pela memória e autocontrole do indivíduo que, ao sofrer qualquer alteração, fica com tais atividades reduzidas de forma permanente, Dessa forma, é fundamental controlar o consumo de tais substâncias, objetivando garantir a integridade cerebral dos jovens. Urge, portanto, que os riscos ocasionados pelo aumento do consumo de drogas (lícitas e ilícitas), pelos jovens, sejam reduzidos. Para tal, é necessário que os canais de TV aberta tenham como tema de sua novelas, visto que possuem grande apelo popular, os riscos ocasionados pelo consumo excessivo e precoce do álcool e de drogas ilícitas para, dessa maneira, conscientizar os jovens e inibir a ingestão de tais substâncias. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde apoiar às prefeituras na fiscalização da venda ilegal, principalmente de bebidas alcoólicas, para menores de 18 anos, além de punir os possíveis infratores diminuindo, desse modo, o consumo de drogas por menores de idade. Assim, observada uma ação conjunta entre todos os agentes sociais, o Brasil tornar-se-á um país que garante uma infância e adolescência digna e faz jus ao compromisso assumido a 30 anos com o ECA.