Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o aumento do uso de drogas entre os jovens, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de conscientização educacional, seja na facilidade em alcançar esses estimulantes. Nesse contexto, convém analisarmos as principais consequências de qual tal postura negligente para sociedade. É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação de psicólogos em escolas públicas, medida que tornaria o ambiente jovem mais harmônico. Devido à falta de administração e fiscalização pública por parte de algumas gestões, isso não é formado. Outro ponto relevante, nessa temática, é a facilidade dos adolescentes entrarem no mundo das drogas e conquistarem um espaço naquele meio. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras às construções harmônicas no Brasil. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidifacação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério das Cidades (MCidades) deve melhorar o ambiente das comunidades, evitando o descaso com o tráfico. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate contra as drogas, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.